Prazeres são opcionais

     Quando paramos e observamos tudo a nossa volta o mundo individual de cada ser presente em apenas um pequeno lugar, as possibilidades tornam-se exuberantes e excitantes como aqueles pirulitos gigantes nos parques de diversões.
     Quando sente-se cheiro de grama cortada, terra molhada, charuto, livro novo ou de comida caseira vinda da cozinha, sua memoria é ativada e você se torna um ser único, no lugar que parece ter sido moldado pra te satisfazer.
     Então numa análise própria percebi que se pararmos de buscar o prazer nos outros encontramos prazer no que já nos era prazeroso e que por ventura esquecemos pelo simples fato de nos achamos adultos o suficiente pra saber o que é melhor para conosco.
     Um vinho, um livro novo, um sorvete numa tarde quente, um filme novo tanto esperado ou antigo que traga boas lembranças, sabores, perfumes, palavras e um simples porem cheio de significado sorriso, ou um abraço cheio de compromisso com o momento. Esses prazeres já temos o que vem a mais é apenas lucro, não passe a vida exaurindo-se a procura de algo que chega a ti naturalmente.




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