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Mostrando postagens de junho, 2011

Reflexo.

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     Olhava-o e podia ver meu corpo inteiro nele, desde o pé até a cabeça sem sair do lugar. Podia me ver com meu macacão jeans e sapatos.      Depois o macacão não servia mais, nem os sapatos, não queria as maria-chiquinhas no cabelo, e ja tinha algo diferente na minha boca, era glos.      Derrepente meu corpo não cabia mas nele, para poder me ver tinha que ir pra trais e pra frente, no rosto maquiagem, nos pés saltos, meus cabelo eu mesma penteava não mas minha mãe. Eu estava tão diferente, ou droga, eu cresci.     Enfim me toquei  quanto o tempo passou, e o medo percorreu as minhas veias, não brinco mais com minhas bonecas, não vou mais pra escola, não vejo mais a minha mãe todos os dias.      As vezes quero voltar no tempo e viver mais um pouco de tudo aquilo, as vezes quero me ver mas nova a chorar, pedir pra crescer logo e dizer a mim mesma.     _Não peça isso, você vai se arrepender acredite em mim, porque somos a mesma pessoa.

Felicidade Bate a Porta...

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     Depois de perceber que os contos de fadas não existem, e que não se pode encontra o amor verdadeiro, fui chorar trancada em meu mundo de ilusões.       Passei por uma longa jornada de recomposição, sozinha, construir minha armadura de aço não foi fácil, com lágrimas e muita dor cada martelada no aço quente meu coração reclamava, e assim foi feita com suas três camadas, a armadura que iria pra sempre me proteger de falsos contos de amor.      Porem um dia alguem bateu em minha porta, e sua carruagem não era uma abóbora, as rosas não eram as mesmas rosas vermelhas e sim as azuis, e não me fez promessas só me pediu.     _Deixe-me fazer de te uma mulher feliz.      E assim ele conseguiu perfurar as três camadas de aço e atingir meu coração. Não vou dizer que fomos felizes para sempre porque o pra sempre não existe, mas somos felizes hoje e isso é mais importante.