Uma marionete
Sentada na platéia esperando o espetáculo começar, logo observei que não estava sozinha olhando a cortina vermelha, alguns outros rostos, outros indivíduos se acomodavam em lugares que não pareciam ser deles mesmos. Ao ver a cortina abrir e a marionete dançar no palco com um sorriso esculpido na madeira, um sentimento amargo me surgiu, no meio da história que somente se desdobrava sobre si mesma e tornando tudo ainda mais confuso para quem assistia, me vi perguntando como a marionete se sentia nisso tudo, novos rostos vazios apareciam no meio do espetáculo muitos destes mal se sentavam logo se levantavam e sumiam sem respeito algum ao evento. Em um determinado momento a marionete retirou a máscara de madeira com o sorriso, e seu verdadeiro rosto era quase humano porém triste, uma tristeza tangível e palpável, neste instante a sala quase ficou vazia, mas logo a máscara com um belíssimo sorriso esculpido lhe foi co...